quinta-feira, 19 de julho de 2007

Preconceito

Descobri um blog através do blog de um amigo, que para variar não é nem cómico nem poético.
É dedicado á Gisberta, de que toda a gente ouviu falar(infelizmente).
A ignorância está em todo o lado porque todos nós nascemos da mesma forma: completamente a zero. Parece-me é que alguma coisa está a falhar no que toca á educação e formação das crianças e jovens. Isto para nem falar nos "burros velhos" que acham que a homossexualidade é uma doença, entre outras barbaridades...
Mas adiante, o preconceito é sinónimo de ignorância pura(!!!!), e apesar de todos nascermos sem conhecimento nenhum além do instinto de sobrevivência, existem pessoas que teimam em se manterem na ignorância.
O preconceito não acontece só em relação ás preferências sexuais intituladas de diferentes, ou pela cor da pele... acontece ao desempregado; ao pobre; á jovem mãe; ao deficiente...

O que nos diferencia das outras pessoas são os nossos actos ou são bons ou maus. Nunca por sermos diferentes, até porque se fossemos todos iguais a nossa vida não teria grandes descobertas para fazermos.
Conhecer pessoas com outras culturas, outras vidas, outras histórias para contar abre os nossos horizontes.
Evoluir parte de nós.
A sociedade idolatra a corrupção, a fuga ao fisco, grandes casas e grandes carros e muda de canal quando vê crianças a morrerem á fome nas notícias.
A felicidade que todos nós desejamos não passa por nada disso, é o amor, a amizade, o carinho, a compreensão e a entrega aos outros.

Férias

As férias são merecidas por toda a gente.
Um bocado de descanso e distanciamento da rotina diária dá outra alegria de viver. Eu acabo sempre por valorizar mais um bocado o meu quotidiano, isto nos primeiros dias pós-férias e depois passa.
Há sempre uma excitação muito saudável no planear das férias, que eu gosto de começar bastante cedo porque funciona como uma contagem decrescente para o dia D.
Este ano, está tudo muito atrasado...decidi que vou para a zona de Aveiro, para conhecer melhor a cidade que tem crescido muito e não visito há anos.
Mas daí a ter alguma coisa marcada...
Tudo o que eu quero destas férias é deitar-me tarde e levantar cedo, andar na praia, andar muito(o meu sonho é viver frente ao mar para andar na areia todas as manhã), ler, comer coisas leves e frescas e claro beber uns copitos.
Gosto muito de conhecer sitios novos, e apesar de Aveiro não ser uma novidade, ainda tem muito para se conhecer ou não fosse a "Veneza" de Portugal.

Boas férias para toda a gente!

quarta-feira, 18 de julho de 2007

No siento penas-JUANES

Cuando tú me dices a media voz que me amas
me siento tan sublime como el tibio sol de la mañana
y esto es lo que tú me haces sentir
desde el dia en que te conoci
Cuando tú me dices a media voz que te ame
me siento invencible como el huracán más temible
y esto es lo que tu me haces sentir
desde el dia en que te conoci
No siento penas ni dolores de cabeza
ni confusion di ninguna naturaleza
ni tampoco siento más tristeza
solo siento amo, solo siento amor
que por supuesto es todo para ti
desde el dia en que te conoci
Quando tu me dices a media voz que no me vaya
me siento indestructible como un caño de metralla
y esto es lo que tu me haces sentir
desde el dia en que te conoci
O amor é maravilhoso! Sem dúvida!

terça-feira, 17 de julho de 2007

Ás vezes mais vale fazer de conta que não se viu ou não se sabe. Esta mania que eu tenho de opinar sobre tudo, põe-me em maus lençois... Ainda por cima não sou muito boa com os segredos, esqueço-me que são segredos... E o "um amigo de uma pessoa que eu conheço" ou " o marido da amiga da minha prima" acabam sempre por dar raia porque este Portugal é mesmo pequenino.
Aqui vai:
Uma amiga minha X confidenciava-me a miúde os problemas que uma amiga dela Y tinha com o marido. Eram problemas daqueles que as mulheres adoram discutir desde que não sejam da vida delas!
Porque ele saía, e chegava tarde. Não se falavam como dantes. Porque havia números de mulheres que ela não conhecia no telefone dele. E porque o sexo já não era excitante. Ainda havia as habituais queixas de que ele acha que ela é um dado adquirido(não no sentido de comprado, claro!), e não a surpreende há anos...
Enfim, mas como eu dizia Portugal é tão pequeno que quando eu confiava estas cusquices e uma outra amiga minha Z vim a descobrir que o marido da minha amiga X confessava-se como o namorado desta Z sobre os problemas da sua vida de casado.
Ou seja a X nem sequer existe, muito menos o marido dela. A Y que me conhece bem, mas que não queria que eu soubesse dos seus problemas conjugais(porque o nosso relacionamento está sempre bem!!), no entanto não dispensava os meus conselhos matrimoniais e foi-me contando a historia como se se referisse a uma pessoa que eu não conheço.
Obviamente que com toda a minha malvadez e raiva que todas as mulheres têm aos homens que traem as mulheres, ia-lhe dando os piores conselhos:
-Ela deve ser muito burra, não o deixa?
-Ele é um estupido(ou pior!) claro que a anda a enganar!
-Se fosse eu ele tinha as malas na rua!!

Eu que nem sequer sou pessoa de fazer juizos de valor, nunca aponto o dedo a ninguém(excepto a pessoas que ocupem altos cargos), sou sempre
a que põe água na fervura...
A merda em que eu me fui meter...
Eles continuam juntos, eu espero que nunca se separem!
Mas mói-me o juizo pensar que a minha amiga Y tenha ouvido palavras tão duras e tão críticas (que eu faço sempre em relação ás situações desde que não conheça as pessoas envolvidas-este é o meu escape por me privar tantas vezes desta arte do mal-dizer) sobre a sua vida, a vida que ela escolheu para ela, o homem que ela ama.
Ninguém tem esse direito, eu sei que antes de saltar para o casamento tanto homem como mulher pensam muito bem na importância desse passo, e ninguém se casa(pelo menos desde a minha geração...) a pensar em trair a sua cara metade. As pessoas casam-se porque conseguem imaginar o resto das suas vidas ao lado da pessoa que amam.
Mas o futuro a Deus pertence. E as relações arrefecem, todas, e se se der espaço á traição ela acontece em todos os relacionamentos. Mas isso não significa nada, apenas que houve traição! Cabe a cada um gerir a sua vida emocional, da forma que mais lhe convier. Com traições, com arrependimentos, com discussões... ou sem.